terça-feira, junho 05, 2012

Eu fui

Há na nossa vida um período, quase um hiato temporal, com o seu quê de estranho mas muito saboroso.
Quem tiver a sorte de lá chegar, viverá o tempo em que os filhos são adultos e independentes, mas ainda são jovens; esse jovens, por sua vez, olham para nós e, mais por actos do que por palavras, dizem-nos – tu ainda és jovem.
Por isso fomos, juntos, para aquilo que, seja qual for a forma assumida, pode unir e conciliar até o que parece de todo inconciliável – a música.
Neste caso era, especificamente, o rock já património de pelo menos duas gerações, o rock de Bruce Springsteen - trabalhador forte e incansável, amigo e companheiro de dias de glória ou queda, verdadeira força da natureza.
Cantar em coro, assobiar, beber uma cerveja, comer uma fartura, dançar, bater o pé, sincronizar o corpo ou levantar o punho num grito, de tudo isso se faz um concerto.
Dizem que estavam oitenta mil; eu digo que éramos oitenta mil e seis.
Nós éramos seis e, por todos os lados, cercavam-nos, para aí, uns oitenta mil.
Glory night.

3 comentários:

  1. Que inveja!
    Há anos que não vou a um concerto (o último foi Rolling Stones, em Coimbra) e que saudades que eu tenho!
    Oxalá o meu Gui venha a gostar, porque o que se vive em festivais assim ou em concertos são únicos.:)
    beijinhos

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  2. pequena correção, querida Maria: "é único" em vez de "são".
    beijinhos
    Nina

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  3. Parabéns a esses seis valentes que ousaram divertir-se em família!
    Que grande lição.
    Muitos beijinhos.

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