O verbo proibir foi na 4ª feira conjugado, mais uma vez, na
Assembleia da República, desta feita pelo Dr. Macedo que, depois de, há uns
anos, muito usar o verbo taxar nas finanças, passou a usar os verbos proibir e
cortar na saúde.
Este homem é o paradigma.
Decidiu o Macedo que vai proibir o fumo dentro de carros
particulares que levem crianças; bom, eu há muito tempo que não tinha um ataque
de riso tão convulsivo.
Estou a imaginar o polícia a abeirar-se do carro e dizer –
cheira-me aqui a esturro, o senhor esteve a fumar com a criança no carro, eu
senhor guarda, nada disso, pela sua saudinha, eu nem fumo.
Se o ridículo matasse, o ministro tinha saído da AR levado
pelo INEM (se ele chegasse a tempo, claro), mas a fúria proibicionista é de tal
ordem que nem deixa margem para pensar.
Uma campanha publicitária, tendo em vista quem ainda fuma no
carro com crianças lá dentro, seria bem-vinda. Mas, qual o quê, eles gostam é
de proibir e pronto.
Depois disto, fico à espera que me proíbam de fumar na minha
própria casa. É só já o que falta.
Nessa altura, quando a ressuscitada polícia de costumes,
alertada pelo pivete ou por denúncia de vizinho malvado, me bater à porta, não
a receberei de caçadeira porque tenho horror a armas, mas uma boa fisga de
caçar pardais vou ter na mão, de certeza. (Para a ter sempre à mão vou passar a
usá-la no pé, como se vê na imagem).
E só espero ainda ter pontaria para lhe acertar nas nalgas.
Assim mesmo, bem à alentejana.
Esta é a necessidade de criação de factos políticos para distrair os papalvos dos "acertos" desta governação de opereta!!!
ResponderEliminarEu acertava-lhe no meio da testa. Em cheio...
ResponderEliminarMª de Jesus,
ResponderEliminarTem aqui um recado :)